Biomarcadores em ameloblastoma: uma revisão de literatura

Ana Carolina Souza Martins, Ealber Carvalho Macedo Luna, Karuza Maria Alves Pereira, Khalil Fernandes Viana, Sthefane Gomes Feitosa, Thais Torres Barros Dutra

Ana Carolina Souza Martins, Ealber Carvalho Macedo Luna, Karuza Maria Alves Pereira, Khalil Fernandes Viana, Sthefane Gomes Feitosa, Thais Torres Barros Dutra

CATEGORIA: PAINEL REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

Ameloblastoma (AM) é um tumor odontogênico, de crescimento lento e localmente agressivo. Origina-se dos remanescentes do epitélio odontogênico e, segundo a OMS 2017, pode ser classificado clínico e histologicamente em ameloblastoma, ameloblastoma unicístico ou ameloblastoma periférico. O AM apresenta predileção pela região posterior de mandíbula, sendo geralmente assintomático. Radiograficamente, observa-se uma lesão radiolúcida uni ou multilocular, bem delimitada. O AM continua sendo alvo de inúmeras pesquisas na tentativa de melhor entender o comportamento biológico dessa lesão benigna, porém agressiva e recidivante. Assim, o objetivo do presente trabalho consiste em realizar uma revisão de literatura acerca dos principais biomarcadores em ameloblastoma. Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica dos últimos 10 anos, nas bases de dados PubMed, BIREME e SciELO, utilizando os descritores “Ameloblastoma”, “Pathogenesis” e “Biomarkers”. Foram selecionados 20 artigos em língua inglesa e portuguesa, utilizando como critérios de inclusão artigos de revisão e pesquisa. Observou-se que os principais marcadores associados ao ameloblastoma são Ki67, PCNA, P53 e MMPs. PCNA e Ki67 estão associados ao processo de proliferação celular, podendo direcionar o comportamento clínico dessas lesões. MMPs participam do processo de invasão e recorrência de algumas lesões odontogênicas, estando associadas ao comportamento biológico do ameloblastoma. Já a P53 está diretamente associada a natureza agressiva desse tumor. Dessa forma, evidencia-se a importância do estudo desses marcadores em lesões agressivas, contribuindo para um diagnóstico mais acurado, podendo direcionar uma terapêutica mais adequada e um melhor prognóstico para os pacientes acometidos por tal lesão.

Palavras-chave: Ameloblastoma, Pathogenesis, Biomarkers

ATUALIDADES EM OSTEONECROSE DOS MAXILARES INDUZIDA POR MEDICAMENTOS

Iara Luiza Lima dos Santos, Juscelino de Freitas Jardim, Maria Alice Vieira de Araújo, Matheus Duarte de Araújo

Iara Luiza Lima dos Santos, Juscelino de Freitas Jardim, Maria Alice Vieira de Araújo, Matheus Duarte de Araújo

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

A osteonecrose é uma condição caracterizada pela necrose do osso, que pode ser decorrente de fatores sistêmicos e locais que afetam de algum modo a vascularização deste tecido. Na literatura, encontra-se bem descrita a relação da osteonecrose dos maxilares associada ao tratamento com bisfosfonatos, que são medicamentos muito utilizados em diversos distúrbios ósseos como a osteoporose e metástases ósseas, sendo o mecanismo desencadeante desta condição ainda não completamente elucidado. Contudo, atualmente várias pesquisas sobre drogas de terapia-alvo vêm sendo realizadas para tratamento oncológico, que incluem os os agentes anti-angiogênicos, como bevacizumab, sunitinib, sorafenib e um agente anti-reabsortivo (denosumab). Foram encontrados casos de osteonecrose dos maxilares relacionados ao uso de cada uma dessas drogas descritas, isoladamente ou em associação com o uso de bisfosfonatos. Devido a morbidade associada a osteonecrose, é de extrema importância para formação do cirurgião dentista, o conhecimento sobre esta desordem, assim como os seus prováveis agentes causadores. Este estudo teve como objetivo descrever a relação do uso desses novos agentes em oncologia relacionados ao desenvolvimento de osteonecrose dos maxilares. Para tanto, foi realizado uma busca eletrônica nas bases de dados do PubMed e na biblioteca eletrônica Scielo usando os descritores: osteonecrose, bevacizumab, anti-angiogênicos e denosumab. Evidencia-se desta forma, o crescente aumento de drogas com potencial para o desenvolvimento de osteonecroses e, portanto, é necessária a constante atualização dos cirurgiões-dentistas sobre a farmacologia e risco estimado para o desenvolvimento desta grave condição, com o intuito de prevenir e tratar estes pacientes sob uso destes fármacos.

 

Palavras-chave: osteonecrose, bevacizumab, anti-angiogênicos e denosumab

ALTERNATIVAS TERAPEUTICAS PARA O TRATAMENTO DA QUEILITE ACTÍNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

ÉALBER CARVALHO MACEDO LUNA, KARUZA MARIA ALVES PEREIRA, KHALIL FERNANDES VIANA, LUCCAS SILVANO PAIVA, STHEFANE GOMES FEITOSA, THAÍS TORRES BARROS DUTRA

ÉALBER CARVALHO MACEDO LUNA, KARUZA MARIA ALVES PEREIRA, KHALIL FERNANDES VIANA, LUCCAS SILVANO PAIVA, STHEFANE GOMES FEITOSA, THAÍS TORRES BARROS DUTRA

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

Resumo:

A Queilite Actínica (QA) é uma condição crônica inflamatória do vermelhão do lábio inferior relacionada com a exposição prolongada à luz ultravioleta, que pode progredir para o carcinoma de células escamosas. Existem diferentes tratamentos disponíveis, no entanto, estes são muitas vezes invasivos, além de gerar desconforto considerável ao paciente. Diante dessas condições clínicas desfavoráveis, estudos buscam o desenvolvimento de alternativas efetivas, menos invasivas e economicamente viáveis para o tratamento da QA. Portanto, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre as alternativas de tratamento para a QA. Para tanto, foi realizada uma busca de artigos na base de dados PUBMED, em inglês, dos últimos 10 anos, utilizando os termos: “actinic cheilitis”, “photodynamic therapy”, “diclofenac” e “drug therapy”, resultando em um total de 44 artigos encontrados, sendo 18 incluídos nesse trabalho. Os artigos de revisão de literatura ou que não estavam relacionados ao tema foram excluídos. Diferentes formas terapêuticas são relatadas para o tratamento da QA, como o uso do Imiquimod, da terapia fotodinâmica (TFD), do Diclofenaco Sódico (DS) e do mebutato de ingenol. A TFD geralmente é bem tolerada, enquanto que as demais drogas podem ser alternativas promissoras para o tratamento da QA.  Tendo em vista os bons resultados e a natureza não-invasiva, o DS, o imiquimod e mebutato de ingenol podem ser possibilidades de terapias menos agressivas devido a sua fácil administração e custo reduzido. Contudo, mais estudos são necessários para comprovar a real efetividade destes no tratamento da QA.

Palavras-chave: Queilite Actínica; Terapia fotodinâmica; Diclofenaco de Sódio; Terapia farmacológica.

PERIODONTITE COMO FATOR DE RISCO PARA O CONTROLE GLICÊMICO DE DIABETES MELLITUS DO TIPO 2

Dandara Rodrigues de Vasconcelos, Francisca Janaína Nascimento de Sousa, Rodrigo Otávio Citó César Rêgo

Dandara Rodrigues de Vasconcelos, Francisca Janaína Nascimento de Sousa, Rodrigo Otávio Citó César Rêgo

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

Enquanto processo infeccioso, é biologicamente plausível que a presença de periodontite influencie o controle metabólico de diabéticos do tipo 2 (DM2). Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura acerca da influência da periodontite no controle glicêmico de diabetes mellitus tipo 2 (MD2), para isso foi realizado uma pesquisa nas bases de dados PubMed e Cochrane, buscando revisões sistemáticas,  ensaios clínicos randomizados (RCTs) e estudos de coorte (ECs), usando as seguintes palavras-chave “periodontite”, “diabetes tipo 2” e “controle glicêmico”, tendo como critérios de inclusão estudos ou revisões sistemáticas que acompanharam o efeito da periodontite em longo prazo (ECs) e aqueles que compararam o efeito do tratamento periodontal sobre o controle glicêmico de diabetes do tipo 2 (RCTs). Como resultados, a partir de ECs obteve-se que a periodontite exerceu influência sobre o controle metabólico de diabéticos e que mesmo em pacientes não-diabéticos houve um aumento dos níveis glicêmicos, e consequente aumento do risco para o DM2. De modo geral os RCTs demonstraram que o tratamento periodontal pode contribuir para o melhor controle glicêmico de DM2, entretanto a evidência gerada a partir destes estudos é de baixa qualidade, devido aos vieses apresentados. Conclui-se assim, que periodontite pode influenciar o controle glicêmico de DM2, mas que são necessários mais RCTs para definir o perfil de pacientes que pode ser mais beneficiado com o tratamento periodontal e a magnitude desse benefício.

 

Palavras-chave: periodontite, diabetes tipo 2, controle glicêmico

MANEJO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Iara Luiza Lima dos Santos, Juscelino de Freitas Jardim, Maria Alice Vieira de Araújo, Maria Priscylliana de Fátima Arcelino Couto, Matheus Duarte de Araújo, Teófilo Felipe Santiago

Iara Luiza Lima dos Santos, Juscelino de Freitas Jardim, Maria Alice Vieira de Araújo, Maria Priscylliana de Fátima Arcelino Couto, Matheus Duarte de Araújo, Teófilo Felipe Santiago

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

A insuficiência renal é uma condição patológica que se apresenta quando os rins não estão aptos a exercerem suas funções de filtração e eliminação dos metabólitos do corpo, que por não serem corretamente excretados na urina ficarão armazenados nos líquidos corporais. A glomerulonefrite primária, hipertensão não controlada e a nefropatia diabética são as causas mais comumente relacionadas ao desenvolvimento de insuficiência renal terminal, sendo a faixa etária predominante em adultos acima de 40 anos, acometendo com maior frequência o sexo masculino. O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico em associação com exames complementares, como hemograma completo, coagulograma e exame de eletrólitos no sangue e urina. Dentre as complicações orais encontrada destaca-se a doença periodontal, cárie, xerostomia, hiperplasia gengival, infecções bucais, hemorragias, erosão dentária, anormalidades do desenvolvimento dentário, osteodistrofia maxilar e estomatite urêmica. Este estudo tem como objetivo descrever a fisiopatologia, as manifestações orais e sistêmicas que podem ser observadas, os principais efeitos causados pelos medicamentos e a abordagem odontológica adequada frente à insuficiência renal. Por meio dos descritores “insuficiência renal crônica” e “alterações bucais” em inglês e português separados e em combinação, nas bases de dados PUBMED e SCIELO foram obtidos e avaliados artigos datados entre 1986 e 2016. É imprescindível a correta prevenção e a terapia clínica precocemente, a fim de evitar o impacto negativo dos resultados. O manejo odontológico deve estar focado em reconhecer o nível de risco da doença, ter conhecimento sobre os aspectos clínicos e protocolos farmacológicos.

Palavras-chave: insuficiência renal crônica, alterações bucais

DESAFIOS NA REABILITAÇÃO COM IMPLANTES EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE SJÖGREN: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Ana Cristina de Mello Fiallos, Eduardo Rabelo Mourão, Lara Choairy Adeodato, Monalisa Vasconcelos de Oliveira, Mylena Sabóia Costa, Yasmim Santos Sousa

Ana Cristina de Mello Fiallos, Eduardo Rabelo Mourão, Lara Choairy Adeodato, Monalisa Vasconcelos de Oliveira, Mylena Sabóia Costa, Yasmim Santos Sousa

CATEGORIA: PAINEL REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

A Síndrome de Sjögren (SS) é uma doença autoimune caracterizada pela infiltração linfocitária de glândulas exócrinas como as glândulas lacrimais e salivares, resultando em secura ocular e bucal. A xerostomia decorrente da SS pode promover significativamente os índices de placa e sangramento gengival, além de gerar halitose e dificuldades para falar e mastigar. O presente trabalho tem por objetivo investigar a viabilidade de reabilitações com implantes em pacientes acometidos pela SS, uma vez que a hiposalivação é um fator de risco para desenvolvimento de doença peri implantar. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura através das bases de dados BIREME e PubMed, de 2008 a 2018; por meio dos descritores: “Sjögren's syndrome”, “dental implants” e “dental prosthesis”, em língua inglesa. Foram encontrados 21 artigos, dos quais 7 foram selecionados após leitura do resumo e os demais foram excluídos por não se enquadrarem nos objetivos deste trabalho. Constatou-se que o pH salivar em pacientes com SS tem caráter ácido, o que pode agravar a condição periodontal, devido a redução da capacidade tampão da saliva. Outro achado relevante relaciona o uso crônico de corticosteroides, utilizados no tratamento da SS, com a recorrência de infecções fúngicas, devido a imunossupressão farmacológica, bem como a indução de osteoporose e dificuldades de cicatrização. Diante disso, afirma-se que o sucesso da reabilitação com implantes nesses pacientes, depende do manejo odontológico, considerando no planejamento reabilitador o uso de implantes com superfícies tratadas e a posterior manutenção periodontal, incluindo a melhora da produção salivar e a avaliação periódica do estado oral, a fim de se garantir maior qualidade de vida ao paciente.

Palavras-chave: Sjögren’s syndrome, dental implants, dental prosthesis

ANÁLISE DO PERFIL PROTEÔMICO DE AMELOBLASTOMAS

Carolina Carneiro Soares Macedo, Felipe Paiva Fonseca, Marina Gonçalves Diniz, Ricardo Santiago Gomez, Sara Ferreira dos Santos Costa, Vanessa de Fátima Bernardes

Carolina Carneiro Soares Macedo, Felipe Paiva Fonseca, Marina Gonçalves Diniz, Ricardo Santiago Gomez, Sara Ferreira dos Santos Costa, Vanessa de Fátima Bernardes

CATEGORIA: FÓRUM PROJETO DE PESQUISA PROFISSIONAL

RESUMO:

Apesar dos recentes avanços da proteômica na compreensão dos mecanismos biológicos de diferentes doenças, estudos de análise do proteoma em tumores odontogênicos são extremamente raros.  Assim, o propósito desse estudo é investigar o perfil proteômico em ameloblastomas. Para isso foram utilizados amostras de tecido parafinado de 14 ameloblastomas e 06 folículos pericoronários. As amostras foram submetidas à microdissecção a laser para seleção das áreas de interesse. A análise do perfil de expressão global de proteínas foi feita por meio da técnica de espectrometria de massas acoplada a cromatografia líquida (LC-MS/MS). A extração e digestão das proteínas foram realizadas a partir das áreas microdissecadas utilizando tripsina. Para análise da mistura de peptídeos resultante foi utilizado o espectrômetro de massas LTQ Orbitrap Velos conectado ao nanofluxo de cromatografia líquida para o sistema EASY-nLC através da fonte de íons nanoeletrospray Proxeon. Utilizando o software MaxQuant foi realizada a identificação e quantificação das proteínas. Na análise bioinformática adicional foi utilizado o software Perseus. Posteriormente, uma análise de enriquecimento de vias será feita utilizando a ferramenta Enrichr. Na etapa de validação, a expressão do RNA mensageiro (mRNA) correspondente e a localização das proteínas de interesse, selecionadas dentre as diferentemente expressas entre os grupos, serão analisadas por reação em cadeia da polimerase quantitativa com transcrição reversa (RT-qPCR) e imunoistoquímica, respectivamente. Com o presente estudo pretende-se obter informações moleculares adicionais sobre os ameloblastomas para permitir uma melhor compreensão do possível papel do perfil proteico no desenvolvimento e comportamento destes tumores. Apoio: FAPEMIG.

Palavras-chave: Proteomics, Mass Spectrometry, Ameloblastoma.

CRANIOSSINOSTOSE E SUAS BASES GENÉTICAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Cristiane Sá Roriz Fonteles, Francisco César Monteiro Chaves Filho, Gabriella Paiva Cidrão

Cristiane Sá Roriz Fonteles, Francisco César Monteiro Chaves Filho, Gabriella Paiva Cidrão

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

A craniossinostose é definida como a fusão prematura das suturas cranianas  podendo ocasionar severas alterações no desenvolvimento craniofacial, além de atraso neuropsicomotor. Essa malformação pode ser expressa de forma isolada ou associada a síndromes. Frequentemente, pacientes sindrômicos herdam esse fenótipo como parte de uma característica autossômica dominante. Estudos apontam mutações afetando o fator de crescimento de fibroblastos (FGFR) e o gene TWIST como os mais comumente associados às craniossinostoses sindrômicas. O presente trabalho buscou realizar uma revisão literária sobre a craniossinostose sindrômica. Foram utilizados os descritores “craniossinostose”, “sindrômica”, “genética” e “diagnóstico” em inglês e português em diferentes combinações, nas bases de dados PubMed e Google Acadêmico entre os anos de 2013 a 2018, com os quais obteve-se 615 artigos científicos, dentre eles foram selecionados 20, sendo 6 de relato de caso e 14 revisões de literatura, conforme título e resumo. As diferentes formas de craniossinostose são: escafocefalia, trigonocefalia, plagiocefalia anterior, plagiocefalia posterior, braquicefalia e, oxicefalia. As síndromes que mais freqüentemente se associam às craniossinostoses são: a Síndrome de Crouzon,  Apert,  Pfeiffer, Seathre-Chotzen e  Carpenter. Pacientes com craniossinostose sindrômica estão mais propensos a ter expansão ventricular, hidrocefalia e espaço subaracnóideo expandido e em comparação com pacientes cim sinostose não sindrômica de uma única sutura. Em conclusão, é de suma importância o conhecimento do cirurgião-dentista sobre a craniossinostose e suas manisfestações clínicas, principalmente quando associadas a síndromes, afim de que se posso realizar o planejamento e tratamento adequado para esses Indivíduos. 

Palavras-chave: Craniossinostose, sindrômica, genética, diagnóstico

USO DE CHUPETA E DESMAME PRECOCE: UMA RELAÇÃO EXISTENTE?

Cristiane Sá Roriz Fonteles, Gabriel Edval Araújo da Silva, Renata Asfor Rocha Carvalho Martins, Sara Maria Silva, Thyciana Rodrigues Ribeiro

Cristiane Sá Roriz Fonteles, Gabriel Edval Araújo da Silva, Renata Asfor Rocha Carvalho Martins, Sara Maria Silva, Thyciana Rodrigues Ribeiro

CATEGORIA: PAINEL REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

Apesar da tendência crescente no Brasil, os indicadores atuais de aleitamento materno (AM) no país são considerados insatisfatórios pela Organização Mundial da Saúde, que tem considerado o uso da chupeta como um fator associado à menor duração do AM e do aleitamento materno exclusivo. Este trabalho tem, portanto, o propósito de analisar a possível relação entre o uso da chupeta e o desmame precoce, bem como as vantagens e desvantagens da utilização deste artefato durante essa fase da infância. Para tal, foi realizada busca na base de dados PUBMED, utilizando os descritores “Pacifiers” e “Breast feeding”, considerando o idioma inglês e o período correspondente aos últimos 5 anos. Foi encontrado um total de 39 artigos, dos quais foram selecionados 12 após leitura de títulos e resumos. Alguns estudos observacionais apresentaram evidências consistentes de que o desmame precoce entre 1 e 24 meses de idade é mais frequente em crianças usuárias de chupeta quando comparadas com crianças que não possuem esse hábito. Entretanto, revisões sistemáticas e meta-análises têm encontrado resultados conflitantes, o que evidencia a necessidade de mais pesquisas relacionadas ao tema. A falta de consenso internacional sobre as recomendações quanto ao uso de chupeta em crianças amamentadas tem sido um desafio para os profissionais de saúde e para os pais por não terem uma compreensão clara do que recomendar ou fazer em diferentes contextos, propiciando muitas vezes que tenham uma atitude indiferente frente ao uso indiscriminado desse artefato.

Palavras-chave: Pacifiers, Breast feeding

MANIFESTAÇÕES ORAIS E MANEJO ODONTOLÓGICO DE CRIANÇAS COM LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA

Ana Lalessa Pereira de Oliveira, Cristiane Sá Roriz Fonteles, Francisco César Monteiro Chaves Filho, Renata Asfor Rocha Carvalho Martins, Sara Maria Silva, Thyciana Rodrigues Ribeiro

Ana Lalessa Pereira de Oliveira, Cristiane Sá Roriz Fonteles, Francisco César Monteiro Chaves Filho, Renata Asfor Rocha Carvalho Martins, Sara Maria Silva, Thyciana Rodrigues Ribeiro

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

A Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) é a neoplasia mais comum na infância, tendo a quimioterapia combinada como principal modalidade terapêutica. Entretanto, os agentes quimioterápicos possuem mecanismo de ação não seletivo, atuando tanto nas células neoplásicas como nas células normais com alta atividade mitótica, a exemplo das presentes na mucosa bucal. Isso resulta em complicações que têm impacto negativo significativo na qualidade de vida desses indivíduos, confiando ao cirurgião-dentista (CD) um papel indispensável no seu restabelecimento. Portanto, objetiva-se com esse trabalho abordar, por meio de uma revisão da literatura, as principais alterações bucais da LLA, bem como orientar sobre o manejo odontológico das crianças com essa doença. Dessa maneira, foi realizada busca na base de dados PUBMED, utilizando os descritores “Leukemia”, “Child” e “Dentistry”, considerando o idioma inglês e o período de 2008-2018. Foi encontrado um total de 22 artigos, dos quais foram selecionados 10 após leitura de títulos e resumos. As principais manifestações orais da doença incluem mucosite, inflamação, sangramento gengival, xerostomia e lesões cariosas. Uma consideração adicional em crianças é o impacto dos tratamentos quimioterápico e radioterápico na dentição em desenvolvimento e no crescimento orofacial. Considerando que a boca também é uma das possíveis portas de entrada para infecções oportunistas, essas complicações orais podem levar à piora do estado geral do paciente e, muitas vezes, prejudica o tratamento médico apropriado, fazendo-se necessária a atuação adequada do CD na equipe multidisciplinar para acompanhamento desses indivíduos.

Palavras-chave: Leucemia, Criança, Odontologia