ETIOPATOGENIA DA PERFURAÇÃO DO PALATO PELA ASPIRAÇÃO DE COCAÍNA E REABILITAÇÃO PROTÉTICA PELO OBTURADOR MAXILAR: REVISÃO DE LITERATURA

Andressa Ranna Firmino de Araújo, Anna Clara Aragão Matos Carlos, Breno Souza Benevides, Carmem Amanda Freitas Araújo, Larissa Carvalho Machado, Maria Luísa Sousa Sobrinho

Andressa Ranna Firmino de Araújo, Anna Clara Aragão Matos Carlos, Breno Souza Benevides, Carmem Amanda Freitas Araújo, Larissa Carvalho Machado, Maria Luísa Sousa Sobrinho

CATEGORIA: PAINEL REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

Resumo:

A cocaína é uma droga de efeitos psicoativos, que iniciam rapidamente quando administrada por via endovenosa e inalatória. Possui fácil absorção pela mucosa nasal, causando inflamação e ulceração necrótica associada à perfuração do septo devido seu poder vasoconstritor, cáustico e citotóxico. Proporciona surgimento de fístulas na junção entre palatos (mole e duro) e probabilidade de disseminação infecciosa orbitária e intracraniana. Sistemicamente, causa aumento da PA, midríase, anosmia e osteonecrose cartilaginosa. Normalmente pacientes que têm essa comunicação, possuem alteração fonética, estética e funcional. O obturador maxilar é o principal dispositivo que promove a separação entre essas áreas, necessitando apenas de uma quantidade de dentes e suporte lateral adequados. O presente trabalho busca realizar uma revisão de literatura evidenciando a etiopatogenia da perfuração do palato pela aspiração de cocaína, dando enfoque em como o obturador maxilar pode auxiliar no fechamento da interlocução entre as regiões. Por meio dos descritores “cocaína”, “palato” e “reabilitação” – em português e inglês -, nas plataformas de dados Lilacs, Bireme, SciElo e PubMed, selecionando os de língua portuguesa e inglesa, obtivemos 310 artigos, datados entre 2005 e 2016. Selecionamos vinte, conforme título e objetividade. Outrossim, a cocaína possui efeito maléfico, podendo culminar na destruição do palato e tecidos vizinhos, causando dificuldade na alimentação e fonação, sendo o obturador maxilar o mais utilizado para a retomada funcional e estética do palato, necessitando para o seu bom funcionamento, de dentição saudável e uma morfologia palatina favorável à estabilidade do dispositivo, a fim de evitar possível refluxo oro-nasal ocasionado por sua má adaptação.

Palavras-chave: cocaína, palato, reabilitação

PERIODONTITE EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS: AVALIAÇÃO DE DEFINIÇÕES DE CASOS

Dandara Rodrigues de Vasconcelos, Francisca Janaína Nascimento de Sousa, Liana Freire de Brito, Rodrigo Otávio Citó César Rêgo, Zuila Albuquerque Taboza

Dandara Rodrigues de Vasconcelos, Francisca Janaína Nascimento de Sousa, Liana Freire de Brito, Rodrigo Otávio Citó César Rêgo, Zuila Albuquerque Taboza

CATEGORIA: FÓRUM CIENTÍFICO PROFISSIONAL

RESUMO:

Introdução: Definições de caso de Periodontite (DP) têm um grande impacto na prevalência e extensão da doença. A definição mais utilizada em estudos epidemiológicos (CDC/AAP) pode sub ou superestimar a prevalência de periodontite. Objetivo:  Avaliar a precisão das definições CDC/AAP em três ciclos consecutivos da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos Estados Unidos (NHANES), 2009-2014. Metodologia: A extensão da periodontite foi analisada como o número e a proporção de dentes apresentando perda de inserção clínica (PIC) ?4 mm e profundidade de sondagem (PS) ?5 mm para periodontite moderada e PIC ?6 mm e PS ?5 mm para periodontite severa. Todos os participantes com dados periodontais, com mais de 30 anos, foram incluídos. Os dados foram analisados ??para cada ciclo usando os procedimentos e variáveis ??recomendados pelo NHANES. Resultados: Foram observadas pequenas variações na prevalência de periodontite moderada (28% a 30%) e severa (6% a 9%) entre os ciclos. A maioria dos locais apresentou PIC entre 1-3 mm entre os participantes com periodontite moderada (75% e 82%) ou severa (51% -63%). A distribuição do número de dentes dentro de categorias moderadas e severas ajustando-se a seus pontos de corte foi fortemente assimétrica, com aproximadamente 20%-25% tendo apenas dois dentes correspondentes aos critérios e outros 20%-25% com 8 ou mais dentes. Conclusões: A extensão da periodontite nos EUA não é homogénea. A maioria dos participantes com periodontite moderada e severa tem dois ou três dentes que se encaixam na definição do caso. As classificações moderada e severa do CDC/AAP não são precisas, com base na extensão da doença. Alguns indivíduos apresentam estas classificações com base em apenas dois dentes, o que pode superestimar a presença da doença.

Palavras-chave: Periodontite, Epidemiologia, Critério de Diagnóstico

EDENTULISMO, PERIODONTITE E CONTROLE GLICÊMICO- UM ESTUDO TRANSVERSAL

Flávia Aparecida Chaves Furlaneto, Kátia Linhares Lima Costa, Renan Magalhães Montenegro Júnior, Rodrigo Otávio Citó César Rego, Virgínia Régia Souza da Silveira, Zuila Albuquerque Taboza

Flávia Aparecida Chaves Furlaneto, Kátia Linhares Lima Costa, Renan Magalhães Montenegro Júnior, Rodrigo Otávio Citó César Rego, Virgínia Régia Souza da Silveira, Zuila Albuquerque Taboza

CATEGORIA: FÓRUM CIENTÍFICO PROFISSIONAL

RESUMO:

Introdução: Adultos com diabetes perdem aproximadamente duas vezes mais dentes dos que adultos sem diabetes. A relação bidirecional entre diabetes e periodontite foi demonstrada, o que sugere um efeito do controle glicêmico deficiente na periodontite e a perda dentária em casos mais graves da doença. Objetivo: Comparar o controle glicêmico em pacientes edêntulos e dentados com e sem periodontite que apresentam diabetes do tipo 2. Metodologia: Este estudo transversal investigou pacientes diagnosticados com diabetes do tipo 2 e sob medicação antidiabética. Os dados clínicos e os níveis de glicemia de jejum (GJ) foram coletados em prontuários médicos e odontológicos. Os pacientes foram divididos em 3 grupos: periodontite leve ou não (NO/MILD, n=96), periodontite moderada ou severa (MOD/SEV, n= 74) e desdentados (n=141). Os níveis de GJ foram comparados entre os grupos. Regressão logística também foi aplicada para estimar o odds ratio para apresentar hiperglicemia. Resultados: Pacientes edêntulos apresentaram níveis significativamente mais altos de GJ de 155,7±70,9 (média ± DP mg/dL) do que aqueles nos grupos MOD/SEV (136,6 ± 33,8) e NO/ MILD (123,1±36,7). As diferenças entre os 2 últimos grupos também foram significativas. Pacientes desdentados tiveram OR ajustado de 4,53, 4,27 e 3,95 para apresentar GJ?126, ?150 e ?180mg/dL, respectivamente, em comparação ao grupo NO/MILD. O grupo MOD/SEV também apresentou chances significativas de ter GJ?126mg/dL (OR = 2,66) e ?150mg/dL (OR = 2,45) do que o grupo NO/MILD. Conclusões: Os pacientes do grupo MOD/SEV tiveram pior controle glicêmico que os do grupo NO/MILD. No entanto, pacientes edêntulos apresentaram níveis glicêmicos mais elevados que os dois grupos dentados e também apresentaram maior chance de apresentar hiperglicemia.

Palavras-chave: EDENTULISMO, PERIODONTITE, CONTROLE GLICÊMICO

AUTO-RELATO DE DOENÇA PERIODONTAL PARA DIAGNÓSTICO DE PERIODONTITE SEVERA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Francisca Janaina Nascimento de Sousa, Liana Freire de Brito, Nauyla Braga Mesquita, Rodrigo Otávio Citó César Rego, Virgínia Régia Souza da Silveira, Zuila Albuquerque Taboza

Francisca Janaina Nascimento de Sousa, Liana Freire de Brito, Nauyla Braga Mesquita, Rodrigo Otávio Citó César Rego, Virgínia Régia Souza da Silveira, Zuila Albuquerque Taboza

CATEGORIA: PAINEL REVISÃO DE LITERATURA PROFISSIONAL

RESUMO:

Introdução: Atualmente, o padrão ouro para diagnosticar periodontite é o exame clínico com sondagem periodontal em toda a boca. No entanto, requer exames periodontais clínicos, que demandam muito tempo e alto custo para sua execução. Uma possível alternativa à avaliação clínica periodontal é o auto-relato. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre o auto-relato de doença periodontal e avaliar a validade das respostas com o diagnóstico de periodontite severa. Metodologia: Uma busca foi realizada no banco de dados Pubmed, com os descritores relacionados a auto-relato e periodontite severa. Foram selecionados estudos em adultos, que estabeleceram critérios clínicos claros para definição de periodontite severa (Marcenes et al. 2013). A avaliação clínica deveria ter sido realizada em toda a arcada dentária. Os participantes dos estudos teriam ainda que ter respondido a algum tipo de questionário de auto-relato relacionado a presença de periodontite. Foram excluídos os estudos que não estabelecerem critérios claros de classificação de periodontite severa ou que agruparam os dados desta com outros tipos de periodontite, além daqueles em que as questões de auto-relato não apresentavam relação direta com o diagnóstico da doença. Reultados: Dezoito estudos foram incluídos na revisão. Dois terços apresentaram amostra superior a 450 participantes. As perguntas mais frequentes foram relacionadas a percepção de doença na gengiva, inflamação na gengiva e mobilidade dentária. Avaliações quanto a sensibilidade, especificidade e curva ROC das questões de auto-relato e o diagnóstico de periodontite severa foram avaliadas qualitativamente.  Conclusões: Questões de auto-relato  apresentam validade aceitável para diagnóstico ou triagem de pacientes com periodontite severa.

 

Palavras-chave: periodontite, auto-relato, epidemiologia

PRINCIPAIS MODALIDADES TERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO DAS MALFORMAÇÕES VASCULARES: REVISÃO DE LITERATURA.

Diego Feijão Abreu, Edson Luiz Cetira Filho, Emerson Ribeiro Cavalcante, Giovanna Siqueira Rolim Arruda, Leonardo de Freitas Silva, Ney Robson Bezerra Ribeiro

Diego Feijão Abreu, Edson Luiz Cetira Filho, Emerson Ribeiro Cavalcante, Giovanna Siqueira Rolim Arruda, Leonardo de Freitas Silva, Ney Robson Bezerra Ribeiro

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

Resumo:

As malformações sanguíneas são proliferações vasculares que podem ser oriundas do genótipo do indivíduo, sendo identificadas na infância, ou adquiridas por trauma; têm comportamento normalmente assintomático dependendo do tamanho da lesão, quando muito extensas podem comprimir áreas nobres. Ademais em virtude da sua natureza, elas podem sangrar espontaneamente ou após pequenos impactos. O objetivo deste trabalho é dissertar sobre artigos que abordam as modalidades terapêuticas das malformações vasculares. Dessa forma, pesquisou-se nas bases de dados PubMed e Bireme com os descritores usados simultaneamente: “malformações vasculares”, “malformações arteriovenosas” e “escleroterapia”, com os correspondentes em inglês; sendo selecionados os artigos nas línguas inglesa e portuguesa, entre 2008 e 2018. Encontrou-se um total de 26 artigos, dos quais foram selacionados 11 após uma criteriosa avaliação do título e resumo, sendo estes 3 relatos de caso, 7 revisões de literatura e 2 estudos clínicos. Quanto à região de cabeça e pescoço, existem vários tipos de malformações vasculares, as ligações anormais entre artérias e veias, conhecidas como fístulas arteriovenosas; as veias malformadas que se dilatam e dentro do sistema linfático também existem defeitos que levam a problemas de comunicação entre veias e o mesmo. Contudo, a lesão mais frequentemente encontrada é o hemangioma, uma bolha ou mancha de conteúdo sanguinolento que desaparece sob pressão digital ou vitropressão. Existem terapêuticas mais simples para as lesões menores como esclerose química, excisão cirúrgica convencional, laserterapia, radioterapia, eletrocoagulação e crioterapia, em lesões maiores o tratamento deve ser feito através de embolização ou obliteração da lesão e, em alguns casos, dos vasos adjacentes.

Palavras-chave: “malformações vasculares”, “malformações arteriovenosas”, “escleroterapia”

Avaliação das propriedades físico-químicas de um cimento reparador experimental à base de silicato tricálcico nanoparticulado

Anderson Valério Chaves, Bernardo Almeida Aguiar, Bruno Carvalho de Vasconcelos, Luciana Maria Arcanjo Frota, Marco Antonio Hungaro Duarte, Pierre Basílio Almeida Fechine

Anderson Valério Chaves, Bernardo Almeida Aguiar, Bruno Carvalho de Vasconcelos, Luciana Maria Arcanjo Frota, Marco Antonio Hungaro Duarte, Pierre Basílio Almeida Fechine

CATEGORIA: FÓRUM PROJETO DE PESQUISA PROFISSIONAL

RESUMO:

O presente projeto de pesquisa tem por objetivo avaliar as propriedades físico-químicas de um cimento reparador experimental à base de nanopartícula de silicato tricálcico. Serão avaliados além do cimento experimental os cimentos MTA-Angelus branco (MTA) e Biodentine (BIO). Para tal, inicialmente, será realizada síntese do silicato tricálcico (Ca3SiO5) por meio do preparo de uma mistura estequiométrica dos compostos CaCO3 e SiO2 fusionados por calcinação. A seguir, será realizado a caracterização dos biomateriais pela análise de difratometria de raios-X (XRD) para determinar formação da fase cristalina; por meio da espectroscopia de energia dispersiva (EDS) será analisado o tamanho das partículas e o percentual de silicato nos cimentos. Serão então avaliados o tempo de presa, o escoamento, a estabilidade dimensional, e a radiopacidade conforme descrito pela norma ISO 6876/2012. Por fim, serão avaliadas a solubilidade volumétrica (micro-CT), a capacidade de liberação de íons cálcio (espectrofotômetro de absorção atômica) e íons hidroxila (pHmetro) nos períodos de 03, 24, 72 e 168 horas. Em função da natureza dos dados, os resultados coletados serão submetidos à análise de variância e a testes de comparações individuais, sempre com nível de significância de 5%.

 

Palavras-chave: Endodontia, materiais endodônticos, cimento de silicato

Disfunção Temporomandibular e Cefaléia atribuída à DTM: Relato de Caso

Antônio Sérgio Guimarães, Maria do Socorro Saraiva Wenceslau, Renata Torres Moreira da Silva Feitosa, Rosane Maria Furtado de Oliveira

Antônio Sérgio Guimarães, Maria do Socorro Saraiva Wenceslau, Renata Torres Moreira da Silva Feitosa, Rosane Maria Furtado de Oliveira

CATEGORIA: PAINEL RELATO DE CASO CLÍNICO E RELATO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

RESUMO:

A Disfunção Temporomandibular caracteriza-se por um conjunto de condições musculares e articulares na região crânio-facial que pode desencadear diversos sinais e sintomas, dentre eles a cefaléia, a qual é, provavelmente, o sintoma mais comumente encontrado em pacientes com DTM. Esse sintoma consiste em qualquer dor referida presente no segmento cefálico. O presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de uma paciente de 23 anos, gênero feminino, atendida na Clinica de DTM e Dor Orofacial da Faculdade São Leopoldo Mandic unidade Fortaleza, onde a paciente descreveu dor na região parietal posterior e occiptal, principalmente do lado direito. A sintomatologia dolorosa apresenta frequencia diária do tipo pulsátil, tornando-se mais intensa à noite. A paciente relatou presença de apertamento dental. Ruídos articulares são observados durante a função. Foi descrito pela paciente uma rotina intensa de estudos para concursos públicos ficando de 9 à 10 horas por dia sentada, praticamente, na mesma posição. Pelo DC/TMD, a paciente foi diagnosticada com dor miofascial com referência e cefaléia atribuída à DTM. As condutas clínicas de tratamento realizadas foram aplicação de TENS, Terapia Manual Intramuscular Minimamente Invasiva (Agulhamento Seco), Terapia Cognitivo Comportamental e Termoterapia. No retorno a paciente relatou bastante melhora com as medidas terapêuticas tomadas, melhorando consideravelmente sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Cefaléia, Dor referida, Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular

CONTROLE DE SINTOMATOLOGIA DE DTM COM USO DE PLACA MIORRELAXANTE COM SUPORTE POSTERIOR DE LEVANTAMENTO DE MORDIDA

Antonio Sergio Guimarães, Carlos Eduardo de Albuquerque Gomes, Flávio Fernandes Guimarães, Regina Clara Nogueira Papaleo, Ruslana Catunda Resende Sousa

Antonio Sergio Guimarães, Carlos Eduardo de Albuquerque Gomes, Flávio Fernandes Guimarães, Regina Clara Nogueira Papaleo, Ruslana Catunda Resende Sousa

CATEGORIA: PAINEL RELATO DE CASO CLÍNICO E RELATO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

RESUMO:

Na clinica odontológica, as DTMs apresentam-se atualmente, através de uma enorme gama de sinais e sintomas que precisam ser bem interpretados pelo profissional, caso contrário, corre-se o risco de não se obter um diagnóstico correto, podendo levar a um tratamento equivocado. O presente trabalho relata o caso de uma paciente A.V.M.S., 53 anos, que foi atendida no serviço de odontologia do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO – CENTRO, Fortaleza – Ceará). A queixa principal era dor no ouvido e próxima à região da bochecha de ambos os lados. Ao examiná-la e interrogá-la sobre a dor, percebeu-se tratar de uma dor com características de cansaço muscular e espalhamento pelas duas hemifaces até a região próxima ao ouvido. Procedeu-se com anamnese completa e exame clínico intra e extra-oral com palpação e visualização de possíveis assimetrias. Constatou-se dor miofascial com espalhamento na região parotídea-massetérica. Após a análise clínica e radiográfica, pode-se verificar ausência de comprometimento articular, levando a suspeita de dor com origem apenas muscular. Foram detectadas ausências dentárias bilaterais inferiores e unilaterais superiores do lado direito, levando a indicação de uso de próteses dentárias para reabilitação protética com restabelecimento de dimensão vertical. Enquanto a paciente espera pela confecção das próteses dentárias no referido centro, confeccionou-se uma placa miorrelaxante lisa provisória para melhora do quadro sintomatológico. Com um mês de uso contínuo da placa, foi relatado pela paciente uma melhora significativa da dor e diminuição do cansaço muscular. A paciente ainda aguarda para tratamento definitivo após a reabilitação com as próteses dentárias.

Palavras-chave: DTM, Disfunção Temporomandibular, Placa Miorrelaxante, Dor Orofacial

Dor Miofascial com Referência – Diagnóstico e Terapêutica: Relato de Caso

Antônio Sérgio Guimarães, Maria Jacira Costa, Renata Torres Moreira da Silva Feitosa, Rosane Maria Furtado de Oliveira

Antônio Sérgio Guimarães, Maria Jacira Costa, Renata Torres Moreira da Silva Feitosa, Rosane Maria Furtado de Oliveira

CATEGORIA: PAINEL RELATO DE CASO CLÍNICO E RELATO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

RESUMO:

Distúrbios temporomandibulares (DTM), definem um grupo heterogêneo de patologias que afetam a articulação temporomandibular (ATM), os músculos mastigatórios ou ambos, sendo a dor o problema mais grave. A existência clara de uma origem multidimensional para a DTM é evidenciada pela associação de fatores biomecânicos, neuromusculares, biopsicossociais e biológicos. Em acréscimo, a teoria psicofisiológica mantém o estresse psicológico como fator determinante na dor miofascial, apresentando pontos-gatilhos como resultados de uma sobrecarga muscular aguda ou traumas repetitivos menores. É, principalmente, uma condição de adultos jovens, na faixa etária entre 20 e 45 anos, sendo duas vezes mais prevalente entre as mulheres. Esse é o relato do caso clínico de uma paciente do gênero feminino, 23 anos de idade, que, ao comparecer para atendimento em clínica particular, apresentou queixa de dor na região parotídeomassetérica esquerda e presença de pontos-gatilhos. Na avaliação física pelo protocolo padronizado, baseado em evidências, Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD)-Eixo I, a paciente foi classificada com o diagnóstico clínico de mialgia local e dor miofascial com referência, lado esquerdo, referindo dor familiar durante a palpação muscular para região supra-orbitária do mesmo lado. Para o tratamento, realizou-se terapia manual intramuscular com agulhas de acupuntura de filamento fino, termoterapia com o calor seco/úmido, TENS (Trans Eletro Neuro Estimulador), prescrição de exercícios terapêuticos e Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). As técnicas de tratamento foram efetivas para a paciente, proporcionando alívio da dor e melhora da limitação funcional.

Palavras-chave: Síndrome da Dor Miofascial, Dor Referida, Tratamento Conservador

Dor Miofascial com espalhamento e Mialgia local- Diagnóstico e terapêutica: relato de caso clínico

Antônio Sérgio Guimarães, Matilde Maria Pinheiro Cavalcante, Soraya Chaves Mendes

Antônio Sérgio Guimarães, Matilde Maria Pinheiro Cavalcante, Soraya Chaves Mendes

CATEGORIA: PAINEL RELATO DE CASO CLÍNICO E RELATO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

RESUMO:

A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo coletivo, que abrange diversas
alterações dos músculos da mastigação, da articulação temporomandibular (ATM) e
estruturas associadas ou ambas. A tendência geral de rotular a etiologia como
“multifatorial”deve ser apenas uma confirmação da interação complexa entre fatores
biopsicoambientais envolvidos. O objetivo deste estudo é relatar um caso clínico de
uma paciente A.P.S, 50 anos, gênero feminino, que procurou a clinica DTM e Dor
Orofacial da Faculdade São Leopoldo Mandic- Fortaleza, relatando dor perfurante e
irritante na região supra-orbital esquerda e direita e também na região parietal
esquerda. Relatou estes sintomas há mais de vinte anos, se intensificaram nos últimos
oito anos, com a frequência de 3 a 4 vezes por mês. A dor era aliviada com o uso de
analgésicos. Foi realizado exame físico, usando o protocolo padronizado, baseado em
evidências Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD) EIXO I. Foi
diagnosticada com mialgia local e dor miofascial com espalhamento. O tratamento
realizado foi agulhamento seco, termoterapia, tens e terapia cognitivo
comportamental. Após um ano de tratamento, a paciente encontra-se sem dor e com
uma melhor qualidade de vida. Concluiu-se que o tratamento conservador das DTMs
musculares foi eficaz neste caso.

Palavras-chave: Disfunção temporomandibular, dor orofacial, tratamento conservador