COMPLICAÇÕES NO TRATAMENTO DE FRATURAS CONDILARES: TRATAMENTO CIRÚRGICO VERSUS CONSERVADOR

Allyson Lucas Lima, Barbara Gressy Duarte Souza Carneiro, Delane Viana Gondim, Fábio Wildson Gurgel Costa, Luanda Ashley Menezes Estácio, Paula Goes Pinheiro Dutra

Allyson Lucas Lima, Barbara Gressy Duarte Souza Carneiro, Delane Viana Gondim, Fábio Wildson Gurgel Costa, Luanda Ashley Menezes Estácio, Paula Goes Pinheiro Dutra

CATEGORIA: PAINEL REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

Traumas faciais que resultem em fraturas do processo condilar da mandíbula podem causar alterações estéticas extra e intra-orais, na oclusão dentária e nos movimentos mandibulares. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre o tratamento de fraturas condilares e suas complicações. Para tanto, foram utilizados os descritores em combinação: “Bone Fracture”, “mandibular Condyle”, “Temporomandibular Joint Disorders” e “surgery” na base de dados PUBMED. Foram incluídos estudos em humanos, publicados nos últimos 5 anos, na língua inglesa dos quais foram encontrados 26 artigos e após a leitura dos títulos e resumos foram selecionados 14 artigos. O tratamento inadequado das fraturas mandibulares pode acarretar em redução da força de mordida, restrição dos movimentos mandibulares, dor orofacial, maloclusão, assimetrias faciais, reabsorção condilar, alteração no crescimento mandibular e anquilose. Na literatura são descritos duas modalidades de tratamento de côndilo mandibular: redução aberta e fechada. A redução fechada é um tratamento conservador e consiste em dieta macia por períodos até 60 dias e bloqueio intermaxilar para restringir os movimentos e guiar a oclusão. Na redução aberta, os segmentos ósseos fraturados são expostos, reduzidos anatomicamente e fixados, isto permite o reestabelecimento funcional precoce e a diminuição da incidência de problemas decorrentes de uma consolidação óssea viciosa; entretanto apresenta riscos decorrente da cirurgia como paralisia facial e formação de sialoceles. Na definição do tratamento, deve-se levar em consideração localização e complexidade da fratura, gravidade dos danos, idade do paciente e condição sistêmica; e a abordagem terapêutica escolhida deve ser a que causar menor dano ao paciente.

Palavras-chave: Bone Fracture, Mandibular Condyle, Temporomandibular Joint Disorders, Surgery.

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