MANEJO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Iara Luiza Lima dos Santos, Juscelino de Freitas Jardim, Maria Alice Vieira de Araújo, Maria Priscylliana de Fátima Arcelino Couto, Matheus Duarte de Araújo, Teófilo Felipe Santiago

Iara Luiza Lima dos Santos, Juscelino de Freitas Jardim, Maria Alice Vieira de Araújo, Maria Priscylliana de Fátima Arcelino Couto, Matheus Duarte de Araújo, Teófilo Felipe Santiago

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

A insuficiência renal é uma condição patológica que se apresenta quando os rins não estão aptos a exercerem suas funções de filtração e eliminação dos metabólitos do corpo, que por não serem corretamente excretados na urina ficarão armazenados nos líquidos corporais. A glomerulonefrite primária, hipertensão não controlada e a nefropatia diabética são as causas mais comumente relacionadas ao desenvolvimento de insuficiência renal terminal, sendo a faixa etária predominante em adultos acima de 40 anos, acometendo com maior frequência o sexo masculino. O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico em associação com exames complementares, como hemograma completo, coagulograma e exame de eletrólitos no sangue e urina. Dentre as complicações orais encontrada destaca-se a doença periodontal, cárie, xerostomia, hiperplasia gengival, infecções bucais, hemorragias, erosão dentária, anormalidades do desenvolvimento dentário, osteodistrofia maxilar e estomatite urêmica. Este estudo tem como objetivo descrever a fisiopatologia, as manifestações orais e sistêmicas que podem ser observadas, os principais efeitos causados pelos medicamentos e a abordagem odontológica adequada frente à insuficiência renal. Por meio dos descritores “insuficiência renal crônica” e “alterações bucais” em inglês e português separados e em combinação, nas bases de dados PUBMED e SCIELO foram obtidos e avaliados artigos datados entre 1986 e 2016. É imprescindível a correta prevenção e a terapia clínica precocemente, a fim de evitar o impacto negativo dos resultados. O manejo odontológico deve estar focado em reconhecer o nível de risco da doença, ter conhecimento sobre os aspectos clínicos e protocolos farmacológicos.

Palavras-chave: insuficiência renal crônica, alterações bucais

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