Jornada OdontoPET

Ana Karine Macedo Teixeira, Antônio Sérgio Luz e Silva, Eugenira Ferreira da Silva, Luiza Maria Dias Firmeza, Maria Renir Campos, Walda Viana Brígido de Moura

CATEGORIA: FÓRUM CIENTÍFICO ACADÊMICO

RESUMO:

A adesão a um efetivo programa para o controle do biofilme é imprescindível para a prevenção ou progressão da cárie e doenças periodontais. A educação em saúde e a motivação do paciente são fundamentais para se conseguir mudanças de hábitos de forma efetiva a fim de se alcançar o controle do biofilme. Objetivo do estudo foi avaliar a efetividade do protocolo de controle de biofilme dental utilizado na clínica de saúde bucal da coordenadoria de desenvolvimento familiar- CDFAM. Foi realizado um estudo transversal utilizando dados secundários, a partir de 42 fichas clínicas odontológicas de pacientes que realizaram tratamento com controle de biofilme de 2015 a 2017 na clínica de saúde bucal do CDFAM. Foram incluídos no estudo as fichas que estavam completamente preenchidas, com as quatros visitas do paciente devidamente registradas. Realizou-se análise descritiva das variáveis da pesquisa. O teste qui-quadrado para a análise bivariada e a variável dependente (índice de placa O'Leary) e independente (sexo, idade, autopercepção da boca, qualidade da evidenciação do biofilme, uso da escova e uso do fio dental). O nível de significância adotado foi de 5%. Comparando os dados da primeira e da quarta evidenciação, verificou-se uma diminuição do índice de biofilme, passando de 89,6 para 67,5. Na avaliação diagnóstica observou-se conhecimento dos pacientes em relação a percepção da boca e da evidenciação, entretanto observou-se deficiência na habilidade motora para escovação e uso do fio dental. A utilização do método mostrou-se promissora com relação a redução do biofilme e melhora nas habilidades motoras, entretanto as quatros consultas realizadas não foram suficientes para os índices serem classificados como aceitáveis e recomenda-se um maior acompanhamento desses pacientes.  

Palavras-chave: Biofilme, saúde, higiene bucal,

Amanda Farias Teles, Ana Cristina de Mello Fiallos, Ana Patrícia Magalhães Ramos, Francineudo Oliveira Chagas, Maria de Fátima Saboia Silva, Myllena Rolim Bezerra

CATEGORIA: PAINEL REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

O uso de fitoterápicos na Odontologia, tem se tornado cada vez mais comum. A literatura demonstra que espécies como a Punica Granatum L. (Romã) têm comprovado efeito antimicrobiano e pode ser empregado em doenças periodontais e estomatites. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre os efeitos benéficos da Punica Granatum L. (PG) na saúde bucal, enfatizando sua capacidade antiinflamatória. Para esse fim, foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados Bireme e PubMed, selecionando artigos nas línguas portuguesa e inglesa publicados nos últimos dez anos por meio das palavras-chave: “Punica Granatum”, “Dentistry” e “Anti-Inflammatory Agents”. Foram identificados 92 artigos, dos quais 7 se adequavam ao tema proposto. A PG (romã) tem demonstrado ter efeitos antibacterianos, antiinflamatórios, antioxidantes e cicatrizantes nas deficiências gengivais e periodontais. O extrato hidroalcoólico de P. granatum demostrou ser efetivo contra microrganismos formadores de biofilme e resultou em redução de 84% na formação de biofilme de pacientes em uso de aparelhos ortodônticos fixos. Além disso, observou-se que o extrato da romã melhorou a profundidade da bolsa periodontal, o nível de gengiva inserida e o sangramento à sondagem em bolsas gengivais. Observou-se ainda a grande prevalência de estudos com os taninos e polifenóis presentes na romã, demonstrando atividade preventiva contra a cárie dentária. Nenhum efeito adverso importante ou contra-indicação foi relatado para Punica granatum em sua dosagem usual.  Embora sua utilização seja amplamente difundida, observou-se a necessidade de mais estudos científicos com foco em suas atividades na odontologia.

Palavras-chave: “Punica Granatum”, “Dentistry” e “Anti-Inflammatory Agents”

Amanda Mourão Ley, Benedita Kilvia de Lima, Bruno Carvalho de Vasconvelos, Luciana Maria Arcanjo Frota, Mônica Sampaio do Vale

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

As biocerâmicas são compostos cerâmicos biocompatíveis provenientes de vários processos químicos. Com o surgimento da nanotecnologia, tornou-se possível a utilização desses materiais na Endodontia na reparação de perfurações nas raízes e cimento obturador de canal radicular agregando todos os seus benefícios. Neste sentido, objetivou-se realizar uma revisão de literatura sobre as propriedades fisico-químicas e biológicas dos cimentos biocerâmicos endodônticos. Para tanto, foi realizada uma pesquisa nas bases de dados Scielo, PubMed e Periódicos da Capes, utilizando os descritores Endodontics and Bioceramic”, publicados de 2014 a 2018, sendo encontrados 33 artigos. Após análise de títulos e resumos foram selecionados 14 estudos que perfizeram as características exigidas. Como critérios de inclusão selecionaram-se estudos clínicos ou laboratoriais e excluídos estudos de revisões de literatura. Dentre as propriedades avaliadas nos artigos podemos destacar: biocompatibilidade, citotoxicidade, bioatividade, radiopacidade, pH, adaptação marginal, resistência de união, resistência à fratura das raízes, capacidade seladora e propriedades antibacterianas. A alteração de cor também foi avaliada em alguns estudos. Os estudos mostram que os cimentos biocerâmicos apresentam boas propriedades para uso no tratamento de canais radiculares. Entretanto, para aumentar sua aplicação clínica, observa-se a necessidade de mais estudos, com metodologias precisas no sentido de se obter dados mais fidedignos sobre suas propriedades e aplicabilidade na Endodontia.

Palavras-chave: Biocerâmicos, Endodontia, Cimentos endodônticos

Antonia Thayná Santos Menezes, Caroline de Moraes Kaminski, Delane Viana Gondim, Mário Lucas Facundo Lobato, Samuel Chillavert Dias Pascoal, Thays Allane Cordeiro Maia

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

A Síndrome de Moebius (SM) é uma anomalia congênita rara de causa multifatorial que afeta, principalmente, os pares de nervos cranianos VI  e Vll, levando a limitação do movimento ocular e paralisia facial. A SM pode estar associada a  anomalias dentárias e esqueléticas e tem etiologia multifatorial, podendo estar relacionada com problemas vasculares durante a gravidez, consanguinidade parental ou exposição a gentes tóxicos e infecciosos. Desse modo,  esse trabalho objetiva a realização de uma revisão de literatura, sobre a associação da SM e as alterações anatômicas relacionadas a saúde oral dos indivíduos portadores da síndrome. Para a execução desta revisão de literatura, no período de 2008 a 2018. Foram utilizados os descritores “moebius congenital oculofacial paralysis”, “moebius syndrome”, e “dentistry “na base de dado PubMed. Foram encontrados 18 artigos e 5 foram selecionados após leitura de resumos e títulos. Os estudos assinalam como principais alterações craniofaciais: micrognatia, hipoplasia e movimentação inadequada da língua, má oclusão, paladar estreito, apinhamento de dentes, úvula bífida, fenda labial, hipofunção dos músculos periorais, ausência de movimentação ocular lateral, estrabismo e expressão facial prejudicada. Diante da presença de tais manifestações orais é importante destacar o papel do profissional dentista na equipe multiprofissional, intervindo precocemente na resolução das alterações do complexo maxilofacial dos pacientes portadores de SM.

Palavras-chave: moebius congenital oculofacial paralysis, moebius syndrome e dentistry

Abrahão Cavalcante Gomes de Souza Carvalho, Heraldo Simões Ferreira Filho, Manoel de Jesus Rodrigues Mello, Phelype Maia Araujo, Rafael Linard Avelar, Ricardo Franklin Gondim

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO: 

O edentulismo é uma condição que afeta grande parte da população, trazendo consequências estético-funcionais para o sistema estomatognático, afetando diretamente a mastigação, a fala, a estética e influenciando no fator psicossocial. Em casos de edentulismo não é incomum o achado de maxilas atróficas. O presente estudo tem como objetivo geral realizar uma revisão da literatura especializada a cerca de alternativas cirúrgicas de reabilitação em maxila atrófica, bem como objetivos específicos enfatizar as indicações, limitações, os métodos de planejamento, as técnicas utilizadas, vantagens, desvantagens e a topografia dentoalveolar relacionada. A metodologia da pesquisa foi feita a partir de um levantamento bibliográfico, em que foram utilizadas as bases de dados da Scielo, Lilacs e Medline, no período de 1959 a 2018, onde foram incluídos os estudos na língua inglesa e classificados pela CAPES em A1, A2 e B1. Na literatura os implantes convencionais mostraram em geral uma alta taxa de sucesso (84-92%) quando uma quantidade satisfatória de osso está presente, porém a atrofia da maxila não é um achado incomum onde a literatura aponta como algumas das técnicas viáveis para reabilitação desses ossos a utilização de implante curto, implante zigomático, implante transzigomático, implante pterigoide,  implante com inclinação, a utilização de enxerto ósseo, regeneração guiada, levantamento do seio maxilar. Dessa forma quando bem indicadas e planejadas os métodos cirúrgicos de reabilitação em maxilas atróficas são satisfatórios, apresentando bons resultados, devolvendo função e estética e diminuindo o risco de morbidade dos pacientes.

Palavras-chave: Implante dentário; Implante Zigomático; Enxerto Ósseo.

Caroline de Moraes Kaminski, Delane Viana Gondim, João Pedro Mapurunga Da Frota Araújo, Mário Lucas Facundo Lobato, Sabrina Nantua Ximenes, Samuel Chillavert Dias Pascoal

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO: 

O forame de Vesalius (FV) é uma estrutura anatômica inconstante localizada a nível de base do crânio no osso esfenóide, entre os forames oval e redondo, transmitindo uma veia emissária que liga o Plexo Venoso Pterigoideo ao Seio Cavernoso. Dessa forma, infecções de origem odontogênica e de áreas faciais podem migrar para regiões extracranianas para intracranianas por meio desta via, podendo desenvolver uma trombose do seio cavernoso. A trombose séptica pode ser causada por processos supurativos por infecções dentárias, sendo o FV uma relevante estrutura anatômica coadjuvante na via de infecção posterior do seio cavernoso, juntamente com outros forames da base craniana. O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão da literatura sobre essa relevante estrutura anatômica sua morfologia e relevância no meio clínico odontológico. Para isso, foi realizado uma busca na base de dados scielo e pubmed, utilizando a palavra-chave “foramen of vesalius”, onde foram encontrados 23 artigos, e destes, 9 foram selecionados com base em sua relação com o tema. Estudos demonstram a incidência do forame em 40 % dos indivíduos, destes, 26,25%  apresentam pelo menos um, resultando 13,75% do total com presença bilateral. Constata- se também  uma incidência por gênero, no qual mais de 50% dos crânios femininos podem apresentar o acidente anatômico, em média. Conclui-se que é necessário um estudo anatômico mais aprofundado do forame de Vesalius, colaborando não somente para o conhecimento anatômico desta estrutura, mas também em soluções para situações clínicas de interesse odontológico.

Palavras-chave: foramen of vesalius

Anne Diollina Araujo Morais, Ariely Marques Oliveira de Meneses, Emilly do Nascimento Monteiro, Gislayne Nunes de Siqueira, Joanna Trycia Magalhães Alexandre, Renato Daniel de Freitas

CATEGORIA: PAINEL REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

São rotineiramente encontradas em odontologia afecções bucais de menor severidade associadas a fatores tanto locais quanto sistêmicos. Entretanto, ainda há dúvidas na literatura se há uma base imunogenética presente nessas afecções. Diante disso, o uso de métodos fitoterápicos para o tratamento de doenças não é novidade nas ciências médicas, visto que o uso popular pode sugerir o uso de espécies potencialmente importantes. Mas, apesar de ter ganhado bastante visibilidade nos últimos tempos, ainda há pouco uso prático da evidência científica sobre o assunto. O presente trabalho teve como objetivo pesquisar a utilização de plantas medicinais como terapia complementar em Odontologia, auxiliando na terapia de afecções bucais. Para tanto, realizou-se levantamento bibliográfico entre 2008 e 2018, nas bases de dados PubMed e Scielo com os descritores “Fitoterapia” e “Odontologia” em idiomas inglês e português. Com a análise dos artigos, percebeu-se a utilização de plantas medicinais com ações antimicrobiana e antiinflamatória/cicatrizante. Plantas como Punica granatum, Myracrodruon urundeuva Allemão e Passiflora incarnata contam com bons resultados em pesquisas que avaliaram o controle de microorganismos relacionados a patologias bucais, como S. mutans. Assim, acredita-se que a utilização de plantas podem ser eficazes no tratamento de patologias, fazendo-se necessária uma série de estudos, entre eles, a identificação de espécies com comprovada ação farmacológica e/ou substâncias biologicamente ativas.

Palavras-chave: Fitoterapia, Odontologia

Amanda Mourão Ley, Ariany Souza Oliveira,, Bruno Carvalho de Vasconcelos, Luciana Maria Arcanjo Frota, Luzia Mesquita Bastos

CATEGORIA: FÓRUM CIENTÍFICO PROFISSIONAL

RESUMO:

A determinação do comprimento real dos dentes (CRD) é o passo inicial para a definição dos limites apicais de instrumentação e obturação. O objetivo do presente estudo foi avaliar as variações no CRD ocorridas durante as fases do tratamento endodôntico (sem preparo, pré-alargamento, concluído); ainda, correlacionar tais fases à precisão do localizador eletrônico foraminal Root ZX II (RZX). Vinte e seis molares inferiores humanos tiveram seus acessos coronários realizados de maneira padronizada. Em seguida, com o auxílio de microscópio clinico (16x) e empregando instrumentos manuais tipo-K, os dentes tiveram os forames apicais (FA) de seus canais mesiais (52) padronizados (250 µm) e seus respectivos CRDs iniciais registrados (CRD1=sem preparo). Empregando o modelo em alginato foi realizada a odontometria eletrônica inicial (ODM1=sem preparo) destes canais mesiais. Em seguida, utilizando instrumentos WaveOne Primary, realizou-se o preparo dos terços cervicais e médios dos mesmos o que permitiu a obtenção do CRD2/ODM2 (pré-alargamento), de maneira semelhante a descrita anteriormente. Tão logo concluiu-se o preparo químico-mecânico repetiu-se os procedimentos para obtenção de CRD3/ODM3 (concluído). No que ser refere ao CRD diferenças significativas foram observadas em todas comparações realizadas (P P > 0,05). Pôde-se concluir que, ao longo do tratamento endodôntico, o CRD tem sua extensão reduzida, o que pode colocar em risco o controle do limite apical no momento da obturação; ainda, que o RZX não sofreu interferência do momento da determinação.

Palavras-chave: comprimento canal radicular, localizador eletrônico foraminal, endodontia

Eduardo Costa Studart Soares, Fábio Wildson Gurgel Costa, Felipe Micelli Noleto, Francisco Samuel Rodrigues Carvalho, Maykel Sullivan Marinho de Souza, Rafael Autran Cavalcante Araújo

CATEGORIA: PAINEL REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

INTRODUÇÃO: a cirurgia endoscópica tem sido amplamente utilizada na abordagem da articulação temporomandibular. Sendo, também, uma alternativa viável no tratamento de fraturas faciais. Trata-se de um método pouco invasivo, o que reduz o tempo de recuperação do paciente. OBJETIVO: realizar uma revisão sobre a utilização do endoscópio por via intraoral em cirurgia oral e maxilofacial. METODOLOGIA: busca eletrônica conduzida no PubMed; na língua inglesa; sem limite de data; em humanos; com a combinação dos termos: “intraoral”; maxillofacial surgery”; “endoscopy”. Foram encontrados 82 artigos, dos quais foram excluídos 32 pelo título e 13 pelo resumo, restando 37 artigos para leitura integral. REVISÃO DE LITERATURA: os artigos abordavam estudos comparativos de técnicas assistidas por endoscopia (15) em cirurgia ortognática ou tratamento de fraturas e relatos de caso envolvendo múltiplas indicações (22), tais como: tratamento de complicações cirúrgicas (3), reconstrução maxilar (1), remoção de corpos estranhos (2), tratamento de patologias (13) e de fissura maxilar (2). A técnica foi utilizada em pacientes de ambos os sexos, com idade variando de 14 à 81 anos. Dentre as principais vantagens de sua utilização encontra-se a maior precisão cirúrgica em decorrência da iluminação e visibilidade, procedimento minimamente invasivo e que dispensa acessos transfaciais ao complexo maxilofacial. Como desvantagens somente dois autores citaram o aumento do tempo do procedimento e a necessidade de treinamento prévio. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a cirurgia endoscópica pode ser utilizada em diversas situações clínicas, desde que em casos corretamente selecionados, de modo a beneficiar o desfecho clínico dos pacientes com redução da morbidade associada a procedimentos cirúrgicos menos invasivos.

Palavras-chave: Endoscópios, Cirurgia Bucal, Cirurgia Endoscópica por Orifício Natural

EDUARDO COSTA STUDART SOARES, FÁBIO WILDSON GURGEL COSTA, FABRÍCIO DE LAMARE RAMOS, FRANCISCO SAMUEL RODRIGUES CARVALHO, MARCELO LEITE MACHADO DA SILVEIRA, MAYKEL SULLYVAN MARINHO DE SOUZA

CATEGORIA: FÓRUM PROJETO DE PESQUISA PROFISSIONAL

RESUMO:

As deformidades dentofaciais acometem aproximadamente 2,5% da população, apesar de que não há dados suficientes na literatura para estimar a incidência de discrepância maxilar transversa (DMT) em pacientes adultos. Para o diagnóstico da DMT é feita análise de modelos, articulando-os em classe I de Angle e observando se a discrepância maxilo-mandibular é devido a um mau posicionamento no sentido ântero-posterior dos arcos indicando uma DMT relativa ou se há uma discrepância transversa real.  A cirurgia se torna necessário sempre que houver um grave problema de natureza esquelética ou dentoalveolar que não possa ser corrigido com ortodontia ou com ortopedia dentofacial. Diante do risco de complicação é de fundamental importância conhecer o grau de contaminação das mesma e instituir uma antibioticoterapia, caso necessário. Com base na classificação proposta por Peterson (1990), as cirurgias transorais, incluindo a Expansão Rápida de Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC), são enquadradas como classe II, necessitando de antibioticoterapia profilática visando  diminuir os riscos de infecção. A real necessidade do seu emprego e o regime terapêutico mais adequado de antibiótico, ainda são motivos de debates na literatura e isto provavelmente se deve a falta de estudos clínicos randomizados. No referido projeto será realizada a avaliação pré e pós-operatória,  através de exame físico e escala visual analógica da dor,  do efeito de diferentes esquemas de antibioticoterapia profilática sobre os índices de infecção nos pacientes submetidos à ERMAC. Trata-se de um ensaio clínico, randomizado, duplo cego, com os pacientes provenientes do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Universidade Federal do Ceará.

Palavras-chave: Rapid maxillary expansion, complications, infection