Terapia fotodinâmica para o tratamento de candidíase oral: uma revisão de literatura.

Ana Karoline Brasileiro de Sousa, Flávia Jucá Alencar e Silva, Mário Lucas Facundo Lobato, Thays Allane Cordeiro Maria, Tiago Cacau Sousa Santos

Ana Karoline Brasileiro de Sousa, Flávia Jucá Alencar e Silva, Mário Lucas Facundo Lobato, Thays Allane Cordeiro Maria, Tiago Cacau Sousa Santos

CATEGORIA: FÓRUM REVISÃO DE LITERATURA ACADÊMICO

RESUMO:

A Candidíase é uma infecção fúngica produzida pelos microrganismos Candida sp, sendo a espécie mais encontrada a C. albicans. Eles fazem parte da microbiota oral, porém eles podem tornar-se patológicos quando existem condições favoráveis. O desenvolvimento dessa infecção depende de três fatores gerais: o estado imunológico do hospedeiro, o meio ambiente da mucosa oral e a resistência da C. albicans. O tratamento dessa infecção envolve prescrição de antifúngicos, o que pode levar a importantes efeitos. Entretanto, estudos recentes relatam resistência dos fungos contra essas drogas. A terapia fotodinâmica (TFD) revela-se um tratamento promissor para candidíase oral, consiste em uma reação fotoquímica que envolve substância fotossensibilizante, luz e oxigênio. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia do uso da TFD na candidíase oral. Foi realizada uma busca na base de dados PUBMED, nos últimos 10 anos, utilizando os descritores: Candida albicans, photodynamic therapy e oral candidiasis. Obteve-se 35 artigos, sendo selecionados 10, tendo como critérios de inclusão estudos que avaliassem o uso da TFD no processo de inativação do biofilme de C. albicans e artigos da língua inglesa. A TFD combina uma droga fotossensibilizadora e comprimento de onda da luz visível compatível com a absorção do espectro de droga com oxigênio, gerando espécies reativas de oxigênio (ROS), que são letais para microorganismos. É uma modalidade atraente, devido ao seu potencial mínimo para induzir resistência microbiana ou outros efeitos adversos, sendo uma alternativa aos antifúngicos. Testes in vivo mostram que protocolos de TFD testados podem inativar C. albicans, independente do fotossensibilizador usado, todavia é necessário investigação afim de alcançar maior eficácia e segurança.

Palavras-chave: Candida albicans, photodynamic therapy e oral candidiasis

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